O limão-siciliano é originário do sudeste da Ásia, porém, reconhecidamente cultivado na Itália, principalmente na região da Sicília. Trata-se de uma árvore de porte pequeno, que pode chegar entre 4 e 6 metros de altura, bastante produtiva, que pertence à família das Rutáceas. Apresenta folhas verde-escura, flores brancas em formato de cachos e frutos oblongos com casca amarela e bastante polpa.
Historicamente, foi trazido da Pérsia pelos árabes, disseminando-se na Europa, onde há relatos de cultivo dessa planta em meados do século XV, assim como em Açores, em 1494. Foram largamente utilizados pela marinha britânica e popularizou-se no Brasil durante a epidemia gripe espanhola, em 1918.
O óleo essencial de Limão Siciliano é extraído por prensagem da casca do fruto, com um rendimento de 2,26%. Sua utilização é bastante antiga, assim como a fruta, tendo sido utilizado pelos romanos, egípcios e indígenas para diversos fins.
Um ponto importante para esse óleo é sua fotosensibilidade, apresenta em sua composição uma classe de compostos chamados de furanocumarinas. Logo, não é recomendada a utilização e, em seguida, se expor ao sol.
